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domingo, 21 de octubre de 2012

Carmem


Mais uma vez Carmem volta a passar pela mesma situação de anos atrás, uma frase, uma palavra, nada, Solange foi embora deixando pra trás uma alma ferida e triste, jogada no chão naquele quarto decorado a quatro mãos,
Não, Solange não disse nada, arrumou suas malas e saiu.
Carmem sem saber o por que de tudo aquilo, se agarrou as lembranças, abraçando aquele  travesseiro que Solange havia deixado pra trás, o perfume, alguns fios de cabelo.
Carmem chorava abraçada ao  travesseiro, lembranças e varias perguntas sem resposta.
Por que?
O que fiz
Aonde errei?
Carmem era mulher dedicada e amorosa, não contava com tamanha frieza, e uma fuga em silêncio de Solange  ela precisava de explicações, mais como? Solange saiu sem olhar pra trás, saiu com o mesmo silêncio que arrumava suas malas.
Carmem depois de horas chorando, levantou e foi procurar Solange.
Saiu desnorteada, dirigindo o carro sem mesmo saber pra onde ir, rodou o quarteirão que morava, foi em lugares que as duas frequentava e nada.
Carmem para o carro em uma praça, pois seus olhos embaçados pelas lagrimas, já não permitia que ela conduzisse o carro sem correr perigo,
Carmem ficou alí parada, chorando e pensando nos motivos que levaram Solange a abandonar. E como num passo de magica, engoli teu choro, enxuga suas lagrimas, levanta a cabeça, respira fundo e decide deixa o passado pra  trás, conformada com aquela situação, Carmem dá partida no carro, e ao vira o volante, dá de cara com sua amada nos braços de outra.
Suas vistas embaçaram e um ódio invadi aquela mulher que até então era um doce, meiga.
Acelerou o carro e  o atirou em cima daquelas mulheres, que caíram uma do lado da outra, mortas. Carmem desesperada desce do carro e ver o que havia feito, se ajoelha no chão coloca a cabeça da amada no colo, beija seus lábios sujos de sangue, e fica ali, enquanto a multidão assistem a tudo aquilo em silêncio.

 
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